terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lirismo Desconexo

O coelho de gravata não para
O corvo com lapela se enquadra
Não se mova para a espiral dançante
Pois os pássaros podem naufragar os viajantes

Eu te quero aqui
Eu te espero por vir

O grito que sucede às asas de uma borboleta
Latitude constante somada à vertigem
Por que estamos parados e ainda assim nossos pés continuam se movendo?
essa insônia que não cessa a lucidez de meus sonhos

Gafanhotos e besouros aqui passeiam meio à flora incandescente
Não espere por colheitas do amanhã
Não espere por colheitas do amanhã


Douglas Albuquerque

3 comentários:

Cacciolari disse...

não acredito que vc achou essa poesia!
quando vc escreveu, eu tinha curtido pra caramba
e olha, ainda continuo gostando muito dela

saudade daqueles tempos
em que a gente tava começando
a aprender escrever, juntos!

Cavalhera disse...

eu reescrevi ela ^^

só que tem algumas partes que não lembrava e dae re-intentei ^^

Cacciolari disse...

ta valendo! continua foda do mesmo jeito!
curti pra caramba essa figura dos animais, em trajes de gala