segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Solitude

Lanças de ócio trespassam as paredes,
o vento contra a janela compõe uma sublime melodia
desliza, garrafa abaixo, a ultima gota de vinho
Uma cadeira para a solidão...

Tenho a companhia de móveis, tinteiro e uma pena
lanço-me de encontro ao espólio criativo
vez ou outra, breves versos me visitam
Duas cadeiras para a amizade...

Recuso-me a estupidez das multidões
insetos zunindo angustias do cotidiano
ações levemente programadas ocultam o marasmo
Três cadeiras para a sociedade...

Vladmir Fergursson

2 comentários:

Cacciolari disse...

e qual das cadeiras me cabe ocupar?

Cavalhera disse...

pergunte ao Vladmir ;D