o vento contra a janela compõe uma sublime melodia
desliza, garrafa abaixo, a ultima gota de vinho
Uma cadeira para a solidão...
Tenho a companhia de móveis, tinteiro e uma pena
lanço-me de encontro ao espólio criativo
vez ou outra, breves versos me visitam
Duas cadeiras para a amizade...
Recuso-me a estupidez das multidões
insetos zunindo angustias do cotidiano
ações levemente programadas ocultam o marasmo
Três cadeiras para a sociedade...
Vladmir Fergursson
2 comentários:
e qual das cadeiras me cabe ocupar?
pergunte ao Vladmir ;D
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