Vagando torpe, pelas ruas
me perdi em bares e becos
em tropeços e desconcertos
Vultos errantes vagam por min
e pelas vias da cidade se esvaem
na corrente circulação da metropole
Na dor de cada pulso o sangue insiste
em correr pesado por minhas veias,
(vias perdidas de minhas entranhas)
e mover este corpo pútrido
que ja nasce fadado a morte.
Torpe, descambo pelas sargetas sujas
e como o vômito escoo num boeiro imundo.
No oco dos esgotos de minhas entranhas
entre fezes e restos que se decompõem
busco o beco escuro inabitado em min.
O vagar incessante resume,
a busca inalcançada do Ser
que nunca foi nada.
Apenas restos,
somente fezes
a madrugada.
2 comentários:
porra velho, vc deu rolê comigo ontem?
shausauhsasuashusahushsushu
você viu minha sombra
deu um rolê com meu vulto.
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