Deixe-me provar teu do medo
do trauma, da auto-tortura
psicológica, fisiológica.
Deixe me sentir a humilhação,
o remorso da culpa que corrói,
o arder do tapa na cara merecido
O impacto bruto de um punho
um soco no meio da fuça, a realidade.
O amargo da vida que me escorre da boca
do sangue quente e pulsante.
Deixe-me só, deixe-me sentir
a ferida aberta que não estanca
o hematoma imundo a inflamar,
o pus podre que fede a cadáver
Os medos que me fazem covarde.
Os traumas que me fazem humano.
Da dor depois da surra
que me faz sentir vivo.
Franco Saldaña.
Franco Saldaña.
2 comentários:
Sugue-me para dentro desta tortura,
louca, densa, profunda.
Sugue-me para dentro de ti.
uuhhuuulll!
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