Chão de barro batido
rompidos formigueiros
frenéticos jorram
feridas na pele
em rugas no solo
rachos na testa e olhos
em sulcos nos poros
se escondem os vermes.
rachaduras nas paredes
vazamentos, infiltração
as memórias insistem
me invadem em torrentes
me tomo em enchente.
Cacos no chão é o que vejo
retalhos de uma choça
ja craquelada se esfarela
não se reboca mais
um eu em estilhaços.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
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