terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Vulto

Mil demônios pairam sobre minha cabeça
entre as conexões entre-laçadas da teia
inumeros suspiros isolam minha razão
do espinho mais belo e... mordaz


É nessa sala escura que gotejam blasfemias
de mudanças tão eternas como esculturas de plástico
é nesse chão imundo de leis que espero o caos
com minhas botas desgastas de pensar

O meu anseio se transmuta em deslize
e de brecha em brecha entendo o infinito
"sanidade que se estende friamente sobre o luar,
cuide de minhas estrelas pois preciso descansar"

Mil demônios vigiam meu sono
me iluminam com a razão, me fazem pensar em ser
a voz de gaia em minha mente
praxis, praxis, praxis



Vladmir Fergursson

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